sábado, 31 de dezembro de 2011

Feliz Ano Novo

Aberturas Inesquecíveis: A Indomada


A Indomada (1997)
De autoria de Aguinaldo Silva e Ricardo Linhares
Direção:  Marcos Paulo, Roberto Naar e Luiz Henrique Reis,
Contou com os atores Adriana EstevesJosé MayerEva Wilma e Ary Fontoura nos papeis principais da trama.





"A Indomada" foi reapresentada na sessão Vale a Pena Ver de Novo, entre 16 de agosto de 1999 e 17 de março de 2000, em 154 capítulos, as 14h20. Sua reprise foi a terceira mais longa em número de capítulos de todas as novelas da faixa, perdendo apenas para Plumas e Paetês e O Clone, que tiveram 175 capítulos na reprise. Na reprise, o tema de abertura foi trocado de "Maracatudo", de Sérgio Mendes, para "Unicamente", de Deborah Blando, que originalmente era o tema da personagem Helena (Adriana Esteves). Durante a reprise da novela, o capítulo de número 100, que iria ao ar em 31 de dezembro de 1999, uma sexta-feira, não foi ao ar devido à transmissão da Corrida de São Silvestre. Com isso, a reprise que teria 155 capítulos, fechou com 154.


O rio não quer chegar a lugar algum, só quer ser mais profundo.
Guimarães Rosa

Eles



Contar é muito dificultoso. Não pelos anos que já se passaram. Mas pela astúcia que têm certas coisas passadas de fazer balancê, de se remexerem dos lugares. (…) A lembrança da vida da gente se guarda em trechos diversos, cada um com seu signo e sentimento, uns com os outros acho que nem não misturam. (…) Tem horas antigas que ficaram muito mais perto da gente do que outras, de recente data. O senhor mesmo sabe; e se sabe, me entende.
Guimarães Rosa

Amy Winehouse

sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

Cássia Eller


 


Sou fera, sou bicho, sou anjo e sou mulher
Sou minha mãe e minha filha,
Minha irmã, minha menina
Mas sou minha, só minha e não de quem quiser

10 anos sem Cassia Eller

Gaby Amarantos

Retrospectiva 2011: Música Sem preconceitos, o cutícula destaca o tecnobrega paraense e sua maior representante, a cantora Gaby Amarantos. Amarantos é muito mais do que a Beyonce do Pará. Sua interpretação irreverente e cheia de personalidade aliada a uma voz potente tem conquistado elogios no Brasil e exterior. O sucesso é tanto que os críticos se renderam a paraense e ao seu hit Xirley Xarque. É, a moça realmente chegou pra abalar.


Sem preconceitos, o pernambucolismo destaca o tecnobrega paraense e sua maior representante, a cantora Gaby Amarantos. Amarantos é muito mais do que a Beyonce do Pará. Sua interpretação irreverente e cheia de personalidade aliada a uma voz potente tem conquistado elogios no Brasil e exterior. O sucesso é tanto que os críticos se renderam a paraense e ao seu hit Xirley Xarque. É, a moça realmente chegou pra abalar



(fonte:cuticula.tumblr) 

Bruno Mazzeo

quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

10 anos sem Cássia Eller

Cássia faleceu aos 39 anos vítima de um enfarte do miocárdio há exatos 10 anos

Em 29 de dezembro de 2011, o Brasil perdia uma de suas cantoras mais talentosas e irreverentes. Vítima de um enfarte do miocárdio, Cássia Eller faleceu, no Rio de Janeiro, aos 39 anos.
Como era filha de um sargento do Exército, a cantora, nascida no Rio, teve passagem por vários lugares do País, como Minas Gerais, Pará e até no DF.
Em Brasília, aos 18 anos, Cássia – apesar de se consagrar mais tarde como cantora de rock – passeou por diversos gêneros musicais. Tocou no primeiro trio elétrico da cidade, o Massa Real, trabalhou em duas óperas como corista, e chegou a tocar samba e até forró.
O sucesso veio em meados dos anos 1990, e o auge, no final da década, com o álbum “Com Você… Meu Mundo Ficaria Completo” (1999). A cantora se apresentou na terceira edição do Rock in Rio, em 2001, em apresentação visceral, com a história levantada da blusa mostrando os seios, em um dos shows mais elogiados do festival.






Cássia foi-se muito cedo, deixando um filho, Chicão, que teve com o baixista Tavinho Fialho, o qual morreu antes do menino nascer. Homossexual assumida, ela criava o menino junto à companheira, Maria Eugênia, que ficou com a guarda de Chicão.
Para quem quer matar a saudade da cantora ou conhecer melhor sua obra, há dois presentes. A MTV dedica toda a sua programação desta quarta-feira à artista. Até às 7 da manhã de amanhã, você pode conferir o “Acústico”, “Luau MTV” e várias entrevistas e clipes da cantora.
Já a gravadora Universal lançou a compilação “O Mundo Completo de Cássia Eller”, com seus seis discos de estúdio, dois acústicos e mais um DVD, chamado “Violões”, que se trata de uma reunião de suas aparições em programas da TV Cultura, de São Paulo, entre 1990 e 1999. Regale-se.

(fonte:paroutudo.com)

quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

Aberturas Inesquecíveis: Por Amor


Uma das obras primas de Manoel Carlos, Por Amor (1997) chamava atenção logo na abertura, trazendo sequências de fotos das atrizes Regina Duarte e Gabriela Duarte, mãe e filha na vida real e na novela também e à música Falando de amor - Quarteto em Cy e Mpb 4 . Regina vivendo sua segunda Helena e Gabriela vivendo a mimada Maria Eduarda. Ainda Trazia no elenco, Antonio Fagundes, Fabio Assunção, Viviane Pasmante, Carolina Ferraz e a grande Suzana Vieira vivendo a inesquecível Branca Letícia de Barros
  

Quentin

Q

Boby

Tá em casa



Difícil é achar palavra certa pra designar, especificar, simplificar vocês, amigos, irmãos, primos, tios, pais.
Chegaram de forma tão abruta e me conquistaram, acima de tudo me ganharam. Cada um do seu modo, particularidades, jeitos, momentos, rindo, chorando, brigando, aconselhando. Se não estou errando nas minhas contas são uns 3 a 4 anos de convivência plena, dia-dia, mas pra mim já são anos, décadas, séculos de aprendizagem. Quero que saibam que tudo que vive com vocês foi intenso, verdadeiro e sincero até mesmo os piores momentos se é que teve piores, porque sempre conseguimos tirar tudo de letra. Eu amo vocês e não tenho medo de dizer, mostra, meus orgulhos, meus diamantes. Esteja aonde estiver, olharei, rezarei por vocês, sempre querendo o melhor e as mais sensatas escolhas. Palavras o vento leva mas os momentos e juras trocadas nunca serão apagados, nunca mesmo!


Wellison Araújo




Marcelo Camelo e Mallu Magalhães

PaulaToller - Nada Por Mim


Você me diz o que fazer
Mas não procura entender
Que eu faço só pra te agradar
Me diz até o que vestir
Com quem andar e aonde ir
Mas não me pede pra voltar
— Kid Abelha

Dali

Luz do Sol - Novela


Ainda vale colocar que com o mesmo nome da música de Caetano, teve uma novela na Record.
Mesma música, mudando só o interprete, sendo Jorge Vercilo 
É uma obra representativa na história da teledramaturgia da emissora não apenas por isso, mas por ter sido a primeira obra escrita pela autora Ana Maria Moretzsohn para a Record.
Então depois dessa overdose de Luz do Sol o que vale é conferir à música e todos seus interpretes, né?! ;]

Luz do Sol - Gal Costa



Então, vale conferir a interpretação de Luz do Sol de autoria de Caetano Veloso na voz inigualável de Gal Costa

Índia, a filha do sol



Índia, a filha do Sol é um filme brasileiro de 1982, do gênero drama e primeiro filme dirigido por Fábio Barreto, baseado em um conto de Bernardo Élis.
O roteiro é de Fábio Barreto, Marco Altberg, Bubi Leite Garcia e Eduardo Coutinho. A música do filme é de Caetano Veloso, a fotografia de Pedro Farkas, a direção de arte e os figurinos de Clóvis Bueno



Sinopse 
É uma história moderna sobre o envolvimento de um branco e uma índia e das imensas diferenças culturais entre ambos e a violência do garimpo onde vivem.
O filme começa com um soldado uniformizado solitário, caladão e fortemente armado, chegando de barco a uma região do interior do Brasil. No mesmo barco estão uma jovem índia e seu pai. O soldado fica em uma pousada enquanto os índios ficam por perto. Ele resolve pedir ao dono do bar que embebede o pai da índia, para dormir com ela.
No dia seguinte, ao seguir viagem pela floresta, o soldado percebe que a índia veio atrás dele com seus poucos pertences e uma cabrita de estimação. Sem se falarem, ele permite que a índia o acompanhe no seu caminho. Ao chegar ao seu destino, um garimpo de diamantes no meio da mata, o soldado se mostra a vontade em meio aos homens rudes e as prostitutas do lugar. Ele logo é contratado por um dos chefões do garimpo. Já a índia é totalmente deixada de lado por todos, mas ela só deseja ficar com seu amado e continuará com ele até o fim.


O principal atrativo comercial do filme quando de seu lançamento foi o fato de que se tratou do filme de estréia da atriz Glória Pires, no qual ela apareceu nua pela primeira vez.
(fonte:Wikipédia) 



gayloveexists:

RELEVANT..

terça-feira, 27 de dezembro de 2011

Audrey Hepburn

60 Anos da Telenovela Brasileira

Em 2011, a Telenovela Brasileira fez aniversário. Há 60 anos, a TV Tupi exibia o primeiro capítulo de Sua Vida Me Pertence. Naquela época, a novela ainda não era diária e, como não existia videoteipe, tudo era ao vivo.  Em comemoração ao aniversário, o cutícula preparou um ranking com as 10 principais novelas destes 60 anos.Preparar uma retrospectiva da teledramaturgia brasileira não é tarefa simples. A lista começa com umas trinta, depois se elimina com desapego. Existem as afetivas, que marcam um momento da sua vida, mas que não foram tão históricas como você imagina e outras que são de excelente qualidade, mas que foram riscadas pelo quesito inovação. As ausências mais sentidas são as tramas de Dancing’Days e Tieta. Vale destacar também a câmera frenética de Senhora do Destino, o mistério sobre o caráter das protagonistas de A Favorita e as tramas episódicas de Insensato Coração, que tinham começo, meio e fim durante a própria novela.  Reserve um tempinho e acompanhe aqui o top10 do cutícula.


Em 2011, a Telenovela Brasileira fez aniversário. Há 60 anos, a TV Tupi exibia o primeiro capítulo de Sua Vida Me Pertence. Naquela época, a novela ainda não era diária e, como não existia videoteipe, tudo era ao vivo.

(fonte:cuticula.tumblr)

Janet Clair




Janet Clair 
(1925 - 1983)

Sempre tivemos grandes mulheres em diferentes seguimentos da comunicação e um dos nomes mais famoso é Janet Clair 

(Jenete Stocco Emmer Dias Gomes)

Autora de obras primas das telenovelas brasileiras, ela marcou época com grandes trabalhos, trazendo vários temas nunca utilizados, colocando problemas nunca falados nas suas novelas.
Nos anos 70 escreveu algumas das telenovelas de maior sucesso da história televisiva nacional, como Irmãos Coragem (1970), Selva de Pedra (1972) e Pecado Capital (1975), período este em que passou a ser chamada de "a maga das oito", por garantir índices de audiência estratosféricos nas telenovelas exibidas neste horário, sendo, em muitas, indiscutivelmente imbatível. Em 1978, parou o Brasil com a telenovela O Astro,em torno do mistério "Quem matou Salomão Hayala?" , personagem então interpretado por Dionísio Azevedo. Janete Clair se tornou a maior autora popular da história da televisão do Brasil, a única a alcançar 100 pontos de audiência.






Morreu precocemente, vitimada por um câncer no intestino, enquanto escrevia a telenovela Eu Prometo, que deixou inacabada. Esta acabou sendo concluída pela colaboradora Glória Perez, que viria a tornar-se reconhecida e respeitada novelista, e pelo seu viúvo Dias Gomes.
Janete hoje é tida como símbolo de carisma, simplicidade e talento. Suas histórias ainda povoam a mente dos brasileiros, e permitiu de modo ímpar, evidentemente junto com trabalhos de autores como Walter George Durst, Ivani Ribeiro, Cassiano Gabus Mendes e Lauro César Muniz, dentre outros, a popularização da novela como produto de cultura massificada e acessível à praticamente - senão à toda - população.
(fonte:Wiképedia) 

Vale Tudo



Vale Tudo (1988)
Vale a pena ser honesto no Brasil? O embate entre a ética e a desonestidade era o principal mote da novela. Os posicionamentos eram defendidos pela mãe batalhadora e sua filha mal caráter. Vale Tudo é a síntese de um país corrupto, onde  a desigualdade social e a impunidade são onipresentes.
A novela escancarava o país. Já na abertura, víamos nossas belas paisagens ao som de “Brasil” de Cazuza. A trama de Gilberto Braga era empolgante, bem amarrada e realista, onde a maioria dos vilões não foi punida. Maria de Fátima termina com um príncipe italiano e Marco Aurélio dá uma banana para a câmera, numa cena antológica. 


(fonte:cuticula.tumblr) 

Que Rei Sou Eu?!

3) Que Rei Sou Eu? (1989)
A novela se passava em um imaginário país europeu, três anos antes da Revolução Francesa. No reino de Avilan, o povo vivia na miséria e enfrentava a instabilidade financeira e os sucessivos planos econômicos, enquanto os governantes eram corruptos e desonestos. Em Avilan, nem mesmo a guilhotina, importada da Alemanha a peso de ouro, funcionava. 
Através de Avilan, o autor Cassiano Gabus Mendes parodiava o Brasil. A metáfora só foi quebrada na emocionante cena final, quando o povo invadia o palácio, eliminava os opressores e tomava o poder. O líder dos rebeldes, Jean-Pierre, exclamava: “Ninguém vai mais explorar o trabalho do pobre, agora quero que gritem comigo: viva o Brasil!”. Foi a primeira vez que Avilan foi substituída pelo nome do país.

Que Rei Sou Eu? (1989)
A novela se passava em um imaginário país europeu, três anos antes da Revolução Francesa. No reino de Avilan, o povo vivia na miséria e enfrentava a instabilidade financeira e os sucessivos planos econômicos, enquanto os governantes eram corruptos e desonestos. Em Avilan, nem mesmo a guilhotina, importada da Alemanha a peso de ouro, funcionava. 
Através de Avilan, o autor Cassiano Gabus Mendes parodiava o Brasil. A metáfora só foi quebrada na emocionante cena final, quando o povo invadia o palácio, eliminava os opressores e tomava o poder. O líder dos rebeldes, Jean-Pierre, exclamava: “Ninguém vai mais explorar o trabalho do pobre, agora quero que gritem comigo: viva o Brasil!”. Foi a primeira vez que Avilan foi substituída pelo nome do país.
(fonte:cuticula.tumblr)

O Clone



O Clone (2001) Aos poucos, Gloria Perez foi emplacando sua autoria na história da teledramaturgia brasileira. A autora não teve pudor ao misturar cultura cigana, Internet e crianças desaparecidas ou em criar uma trama onde uma transplantada se apaixonava pelo amor da antiga dona de seu coração. Em O Clone, o descompromisso com a realidade atingiu seu ápice. Começou com uma passagem de tempo que não convencia ninguém, seguiu com uma ponte área incomum entre Brasil e Marrocos (onde todos falavam português) e com uma história onde um clone de um gêmeo morto se apaixonava pela mesma mulher do irmão. Inexplicavelmente o público acreditava e transformava a novela no maior sucesso dos últimos tempos. Gloria Perez resgatou as tramas barrocas que perderam espaço para Beto Rockfeller e inovou ao trazer esquetes e bordões típicos de programas humorísticos e em criar um local onde se podia contar com a presença de famosos e cantores. No caso, o bar da Dona Jura. Enfim, como esta mesma dizia, “Não é brinquedo não”.


O Clone (2001) 

Aos poucos, Gloria Perez foi emplacando sua autoria na história da teledramaturgia brasileira. A autora não teve pudor ao misturar cultura cigana, Internet e crianças desaparecidas ou em criar uma trama onde uma transplantada se apaixonava pelo amor da antiga dona de seu coração. Em O Clone, o descompromisso com a realidade atingiu seu ápice. Começou com uma passagem de tempo que não convencia ninguém, seguiu com uma ponte área incomum entre Brasil e Marrocos (onde todos falavam português) e com uma história onde um clone de um gêmeo morto se apaixonava pela mesma mulher do irmão. Inexplicavelmente o público acreditava e transformava a novela no maior sucesso dos últimos tempos. Gloria Perez resgatou as tramas barrocas que perderam espaço para Beto Rockfeller e inovou ao trazer esquetes e bordões típicos de programas humorísticos e em criar um local onde se podia contar com a presença de famosos e cantores. No caso, o bar da Dona Jura. Enfim, como esta mesma dizia, “Não é brinquedo não”.


(fonte:cuticula.tumblr) 

segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

Meu

Sobre nós dois


Sobre nós dois
Ninguém vai saber de tudo

(Frejat - Sobre nós dois e o resto do mundo)

Aberturas Inesquecíveis: Final Feliz


Final Feliz - 1982 - 1983
Novela de Ivani Ribeiro 
Direção: Paulo Ubiratan 
Wolf Maia 
Mário Márcio Bandarra 

Há tempos

Cape Fear

ABBA - Voulez-Vous


O refrão gruda mais que chiclete
E pensar que faz mais de 30 anos que isso teve fim
Eles são inesquecíveis

Barbie Marilac


Vai dizer que você não queria? 
Porque eu quero!



domingo, 18 de dezembro de 2011

Presença de Anita




Carências… quem não gosta de ser amado? De receber atenção especial? Quem não gosta de beijo na boca e abraços apertados? Quem prefere a solidão a uma boa companhia? Nesse mundo maluco e agitado, as pessoas estão se encontrando hoje, se amando amanhã e entrando em crise depois de amanhã. Uma coisa frenética e louca, que tem feito muita gente que se julgava equilibrada perder os parafusos e fazer muita besteira. Paixão, loucura e obsessão, três dos mais perigosos ingredientes que estão crescendo nos relacionamentos de hoje em dia por causa da velocidade das informações e o medo de ficar sozinho. As pessoas não estão conseguindo conviver sozinhas com seus defeitos, vícios e qualidades e partem desesperadamente para encontrar alguém, a tal da alma gêmea, e se entregam muitas vezes aos primeiros pares de olhos que piscam para o seu lado. Vale tudo nessa guerra, chat, carta, agência, festas. É uma guerra para não ficar sozinho. Medo, medo de se encarar no espelho e perceber as próprias deficiências, medo de encarar a vida e suas lutas. Então a pessoa consegue alguém (ou acha que está nascendo um grande amor), fecha os olhos para a realidade e começa a viver um sonho, trancado em si mesmo, transfere toda a sua carência para o(a) parceiro(a), transfere a responsabilidade de ser feliz para uma pessoa que na verdade ela mal conhece. Então, um belo dia, vem o espanto, vem a realidade, o caso melado, o “falso amor” acaba, e você que apostou todas as suas fichas nesse romance fica sem chão, sem eira nem beira, e o pior: muitas vezes fica sem vontade de viver. Pobre povo desse século da pressa! Precisamos urgentemente voltar o costume “antigo” de “ter tempo”, de dar um tempo para o tempo nos mostrar quem são as pessoas.
(Luís Fernando Veríssimo)

sábado, 17 de dezembro de 2011

Joãozinho 30





“Mendigos, desocupados, pivetes, meretrizes, loucos, profetas, esfomeados e povo de rua: tirem dos lixos deste imenso país restos de luxos. Façam suas fantasias e venham participar deste grandioso bal masque. O Carnaval é o único momento de realidade. Vá você fazer o carnaval de uma escola de samba no morro e pedir pro crioulo sair de escravo, ele te manda a… Porque escravo ele já e o tempo todo. Ele gosta é do luxo, ele quer ser príncipe e princesa, que na verdade, ele é e foi e tem direito de continuar a ser”



“Mendigos, desocupados, pivetes, meretrizes, loucos, profetas, esfomeados e povo de rua: tirem dos lixos deste imenso país restos de luxos. Façam suas fantasias e venham participar deste grandioso bal masque. O Carnaval é o único momento de realidade. Vá você fazer o carnaval de uma escola de samba no morro e pedir pro crioulo sair de escravo, ele te manda a… Porque escravo ele já e o tempo todo. Ele gosta é do luxo, ele quer ser príncipe e princesa, que na verdade, ele é e foi e tem direito de continuar a ser”



(fonte:cuticula.tumblr)

Cesário Évora




Cesário Évora - Sodade 

17 de Dezembro ficará marcado no calendário

Infelizmente não é com uma notícia boa que ficará marcado a data e sim com o falecimento de três pedras raras de diferentes seguimentos da cultura

Joãozinho 30 
O carnavalesco das mutidões 
Sergio Brito 
O filho do grande teatro brasileiro 
e
Cesário Évora 



“O palco nunca é um lugar tão tranqüilo. O ator de verdade não é tão tranqüilo em cena, ele tem de estar muito atento. O ato de representar é um ato atlético. O ator é um atleta. A energia que ele desprende em cena é uma energia que corresponde à de um atleta. Ele tem de estar de pronto, a emoção e a vibração dele são um jogo físico também. Não é só essa coisa da emoção. Isso é muito vago e romântico. É uma questão de exercício.” Sérgio Britto


“O palco nunca é um lugar tão tranqüilo. O ator de verdade não é tão tranqüilo em cena, ele tem de estar muito atento. O ato de representar é um ato atlético. O ator é um atleta. A energia que ele desprende em cena é uma energia que corresponde à de um atleta. Ele tem de estar de pronto, a emoção e a vibração dele são um jogo físico também. Não é só essa coisa da emoção. Isso é muito vago e romântico. É uma questão de exercício.”
Sérgio Britto



 

Los

Bette

Tom


Meu maestro soberano foi Antônio Brasileiro. 

Elis



Mesmo quando não estou pensando em você, 
sinto um pensamento constante a seu respeito, 
como a música que acompanha os filmes.
Clarice Lispector