35 anos sem Maysa
"Seu fim, mesmo inesperado, é compreensível. Uma vida cheia de tensões, de insubmissão às regrinhas miúdas do jogo, teve o desfecho dramático que coroa sua tragicidade espiritual [...]
O belo destino destruído de Maysa foi atraído ao léu por uma onda de amaritude.
Restam discos, quadros,escultura, palavras. Restam as fotos. E uma história truncada que poderia ter sido feliz, mas que foi, sobretudo, dramaticamente humana em sua confluência de amor e arte."
Carlos Drummond de Andrade
Trecho da crônica "Na pintura e na lembrança", em Folha de S. Paulo. 22 de Janeiro de 1987
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